Free Bird…

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Odeio cópias. Rascunho, riscado, inacabado, tem muito mais valor do que a obra pronta. Por quê? Porque eu gosto quando não faz sentido. Prefiro quem tenta, quem ousa, quem acredita e deu. Doa a quem doer. Mesmo nada sendo original, prefiro quem reiventa o que já existia. É mais difícil, e exije sangue, e tudo aquilo que sangra, tem valor inestimável pra mim. “Perfeição demais me agita os instintos”, como diria a Zélia Duncan. E se o preço pra eu ser eu mesma for não ser nada que esperam de mim, estou dentro. Aceito a condição. Talvez nunca consiga me entender, nunca me descubra por completo, em compensação, sempre terei algo pra desvendar em mim. Hoje vivo aqui, em Frederico Westphalen, quem iria imaginar? A menina festeira, de ar desligado, que não dava satisfação, se ajeitou na vida. Mérito? Talvez. Talvez eu tenha mesmo merecido o que conquistei por ter tentado.Não do jeito como mandaram, só do jeito que eu sei tentar. Certo? Errado? Não me compete julgar. Vou vivendo a vida que sei, aprendendo, ou tentando, porque a lição nem sempre é fácil de entender, mas é isso ai: estar aberto as possibilidades. Tem gente que fica parado, tem gente que anda, outros que correm, no meu caso, eu sei voar. ;}

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